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Tribos indígenas e elefantes

Os tailandeses tem um modo de vida muito diferente do nosso. Deviam servir de inspiração para os brasileiros. Quando estava programando meus passeios estava na dúvida sobre o que fazer – queria ver a tribo pescoço de girafa, mas também queria fazer o passeio dos elefantes, mas não tinha um combo com essa opção. Decidi por fazer os dois separados mesmo e pedi para a dona do hostel me ajudar com as reservas.

– Porque você não faz esse outro passeio? Vai sair mais barato e levar menos tempo para fazer a mesma coisa. (mas esse passeio passava pelos elefantes e por outra tribo, que não era a pescoço de girafa). 

Ela ligou para alguém e conversou por poucos minutos. Imagino que fosse a agência turística, pois ela me disse que tinha conseguido fazer o combo que eu queria, ela montou pra mim! Eu iria no passeio da tribo que eu escolhi e na volta, ao invés de me deixarem de volta no hostel, eu ficaria no acampamento dos elefantes, dormiria lá e no dia seguinte me juntaria a outro grupo. E ela ainda disse:

– Estou apenas tentando economizar seu tempo e seu dinheiro!
(e com certeza ela fez isso! E também tirou uma noite em que eu ficaria no hostel dela, sem problema nenhum).
 
– Nessa noite que você estará fora, precisa desocupar o quarto para outra pessoa usar. Sua mala pode ficar aqui no escritório. Quando você voltar, sua cama está garantida. 
 
Incrível, não é?? Ela não tinha a menor obrigação de me ajudar, mas fez tudo de boa vontade, ainda saiu perdendo por isso, e estava feliz por ter resolvido meus problemas.
 
Então, fui para o passeio das tribos indigenas, incluindo as mulheres pescoco de girafa – aquelas que  colocam anéis em volta do pescoço – e passamos por outras tribos menos conhecidas. 

A tribo sobrevive da venda de artesanatos...

...e do turismo

Essas são as "casas" da tribo

Fomos também em um lugar onde cuidam de orquídeas, andamos de elefante, fizemos um trekking de 40 minutos até uma cachoeira e tomei um bom banho gelado para repor as energias. Depois, um rafting, que não foi o melhor da minha vida, mas foi divertido. Aqui está na estação seca agora então o rio está baixo e não tem muita graça fazer rafting, estava batendo nas pedras do fundo do rio enquanto remava, mas foi engraçado. Para finalizar, um bamboo rafting, um passeio em uma canoa de bambu, bem tranquilo, só pra relaxar um pouco depois da “grande” aventura que foi o primeiro rafting.

Orquidário

Os elefantes que nos levaram para passear

A caminho da cachoeira

A paisagem que nos acompanhou durante a trilha

Um banho gelado para recuperar as energias

No caminho da volta, fiquei no acampamento dos elefantes. Foi o highlight da viagem até agora!
As pessoas que trabalham lá são super educadas, preocupadas e dispostas a ajudar. Me levaram para ver os elefantes e dar comida para eles. Depois de um bom banho e uma boa janta, que quase morri de tanto comer (eles insistiam para comer mais), tivemos uma festa em volta da fogueira (não imaginei que fosse passar frio aqui).

Alimentando o baby elefante

Kiss???

Essa é a dona do baby elefante!

Tivemos comidas estranhas como pele de bufalo (parece torresmo) e um arroz cozido com leite de coco dentro do bambu (parece arroz doce, mas menos doce). Eles fizeram lanternas de papel para fazermos pedidos e voaram até perder de vista. Disseram que minha lanterna vai até o Brasil. Será que já chegou?

Arroz dentro do bambu, cozinhando na fogueira

Nossas lanternas de papel...

... e nossos pedidos subindo para o céu

Ainda fomos ver os elefantes dormindo. Eles dormem deitados e com as trombas dentro da boca, menos as elefantas que estão amamentando, que dormem de pé para os filhotes poderem mamar durante a noite. A gestação de um elefante é de 18 a 22 meses e eles mamam ate 3 anos! 
No dia seguinte, tivemos um treinamento de elefantes – aprender a montar, controlar, alimentar e dar banho. Foi muito divertido!!! Recomendo a todos que vierem para cá!

Alimentando os elefantes

Aprendendo a montar

Essa ferramenta é usada para direcionar (direita e esquerda). Não é usada com força, apenas para orientação

Um passeio...

Uma pausa para descansar

O retorno para casa

Hora do banho!

Essa, sem dúvida, foi a parte mais divertida do dia!

No fim do dia, um transfer me deixou de volta no hostel. Minha cama estava garantida!

The Author

Patricia

Patricia

Patricia é educadora de formação, marketeira de profissão e viajante por paixão. Nascida em São Paulo, já chamou de casa o Japão, a Austrália, o Chile e tem o passaporte carimbado por uma volta ao mundo. Descendente de japoneses com orgulho e ativa na comunidade nikkei, participa de projetos para divulgação do Japão e para o fortalecimento da cultura japonesa no Brasil. Está sempre em busca de boas recordações para adicioná-las à sua bagagem de memórias.

2 Comments

  1. roberta
    19/03/2015 at 11:50 — Responder

    ola patricia tudo bem ?Muito legal as dicas do sue blog !Gostaria de saber o nome do acampamento dos elefantes que vc ficou ? obrigada

    • 19/03/2015 at 17:04 — Responder

      Oi Roberta!
      Fazem alguns anos que fiz esse passeio em Chiang Mai, não lembro o nome do lugar. Mas voltei para lá no ano passado e fui em outro lugar de elefantes que também adorei! Chama Elephant Retirement Park.

      Obrigada pela visita!

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