Top 10 RTWVolta ao Mundo

Top 10 cidades da minha volta ao mundo

Quem acompanha o blog sabe que em 2014 eu fiz uma volta ao mundo e passei por 52 cidades (veja aqui o meu roteiro). “Qual foi seu lugar favorito?” é uma pergunta que escuto com bastante frequência. Cada uma delas teve sua importância e história na minha viagem. Não detestei nenhuma, mas é claro que tem algumas que trazem lembranças especiais. Tem cidade que tem um clima próprio, seja pacato ou fervilhante. Algumas delas têm atrações imperdíveis e em outras conheci pessoas ou aconteceram e histórias marcantes.

Já foi difícil selecionar apenas 10, colocar em ordem foi tarefa impossível, então ela está aleatória.

Vamos à lista!

Top 10 RTW cidades

1. Siem Reap (Camboja)

A cidade é porta de entrada para o complexo de templos de Angkor Wat, um dos lugares mais incríveis que já fui. Construções milenares guardam a história da maior cidade pré-industrial do mundo, hoje em ruínas e tomadas por árvores gigantes que dão um toque especial ao local.

Os cambojanos são pessoas que merecem admiração. Um povo simples que vive em um país pobre, com uma história sofrida, mas sempre com um sorriso no rosto e disposição para ajudar.

Siem Reap também rendeu a história mais engraçada da minha viagem volta ao mundo!

Mais sobre Siem Reap

Nascer do sol em Angkor Wat - Camboja
Nascer do sol em Angkor Wat, no Camboja

 

2. Tokyo (Japão)

Eu não escondo que tenho um certo fascínio pelo Japão, talvez pelas minhas  origens, talvez por me identificar mesmo. É difícil escolher entre Tokyo e Kyoto, acho que gosto mais da segunda opção, mas a cidade que marcou minha volta ao mundo foi a capital.

Mais uma vez foram as pessoas quem fizeram toda a diferença. Quem me acolheu lá foi uma amiga que fiz quando morei na Austrália e ainda conheci uma menina da Estônia, que me acompanhou em quase todas as minhas andanças pela cidade.

Tokyo consegue mesclar tradição com a tecnologia. É a cidade que não dorme. Pessoas e luzes para todo lado, vida noturna agitada e milhares de coisas para fazer durante o dia. Fiquei 10 dias, foi minha segunda passagem pela cidade e não consegui ver tudo que queria. Preciso voltar.

Mais sobre Tokyo

Odaiba, Tokyo
As luzes do bairro de Odaiba, em Tokyo

 

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3. Luang Prabang (Laos)

Luang Prabang é uma cidade pequena, tranquila e pacata. Lugar para relaxar, pensar na vida e curtir um tempo no café, lendo um livro ou andando sem rumo. As pessoas que curtem badalação e têm necessidade de uma agenda super lotada não conseguem ficar mais que dois dias por lá.

Acho que foi por isso que gostei tanto dessa cidadezinha. Já estava em um esquema slow travel, mas ela realmente me obrigou a parar e curtir o meu momento comigo mesma. Além disso, as cachoeiras que tem ali por perto são lindas e conheci pessoas queridas lá. A Ronda das Almas é algo que te faz refletir bastante e vale a pena acordar cedinho para acompanhar (só não seja um turista sem noção).

Mais sobre Luang Prabang

Ronda das almas - Luang Prabang, Laos
Ronda das almas em Luang Prabang. Momento mágico

 

4. Hoi An (Vietnã)

Essa é mais uma para a lista das cidades tranquilas e pacatas. O lugar é uma graça, com suas lanternas por todos os lados, casinhas amarelas e cafés e restaurantes para ver o dia passar. A atração local são as lojas de roupas sob medida e é incrível como eles fazem de tudo! Escolha um modelo da loja ou leve uma foto de algo que você quer copiar, veja o tecido de sua preferência, tire as medidas e volte no dia seguinte para fazer a prova. Mais um dia e sua roupa está pronta. Tem sapatos também! As roupas foram uma diversão a parte, já que fui mais acompanhar pessoas e ajudá-las a escolher modelos do que procurar algo para mim.

Nunca vi donos tão preocupados e prestativos como os do local em que fiquei hospedada. A galera do hostel parecia uma grande família e todas as noites eram diversão garantida, seja jantando ou na balada.

Mais sobre Hoi An

Vietnam_hoi an
As casinhas amarelas, lanternas e cafés de Hoi An, no Vietnã.

 

5. Sydney (Austrália)

Sydney tem um lugar cativo no meu coração. Foi onde eu morei durante o intercâmbio que fiz há anos atrás, uma das melhores épocas da minha vida e que guardo infinitas boas lembranças. Tenho amigos que ficaram e fizeram a vida por lá, então o principal motivo da minha passagem pela cidade foi reencontrar pessoas que eu não via há quase 10 anos.

Fora o motivo pessoal, Sydney é uma cidade linda! Super organizada, limpa, segura e com boa estrutura. Uma mistura de grande metrópole e praia com um toque de cidade de interior. A city fervilha o dia todo, com pessoas andando por todos os lados praticamente 24 horas por dia, já em bairros mais afastados a tranquilidade impera.

Mais sobre Sydney

Harbour Bridge, um dos ícones de Sydney

 

6. Jeju-do (Coréia do Sul)

Pensa em um lugar que tem coisa para fazer. É Jeju-do, uma ilha no sul da Coréia do sul. Entre as opções estão praias, trilhas, cachoeiras, parques temáticos e os mais criativos museus. Tem os museus de arte, o do urso de pelúcia, o do chá, o de vidro, o do chocolate e até uma exposição de esculturas sobre sexo. O Alive Museum é divertidíssimo e rende ótimas fotos. Essas são só algumas das opções.

Destaque para o Seongsan Ilchulbong, também conhecido como Sunrise Peak, uma das 7 novas maravilhas naturais do mundo. E para U-do, uma pequena e linda ilha perto de Jeju-do, que conheci pedalando.

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U-do, uma pequena ilha no sul de Jeju-do

 

7. Bali (Indonésia)

Bali é encantadora, especialmente a região de Ubud. É a região que concentra a tradição balinesa e onde os fast food e lojas de departamento ainda não chegaram. É o caos de tanta gente e motos passando, mas consegue manter um ar de interior com suas lojinhas de artesanato e restaurantes de comida típica.

Estar em Ubud é mergulhar na cultura de Bali. Entre as opções estão a visita à templos, aulas de culinária e de yoga, passeios por arrozais, apresentações de dança típica e a tradicional massagem balinesa.

Outro grande atrativo de Bali são as praias que atraem surfistas do mundo todo.

Mais sobre Bali

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Templo Tirta Gangga, no leste de Bali

 

8. Chiang Mai (Tailândia)

A Tailândia é um dos meus países preferidos no mundo e Chiang Mai é a grande responsável por isso. Ela não tem as praias paradisíacas do sul nem a badalação de Bangkok e talvez seja exatamente esse o seu diferencial. A cidade é menos “gente, olha o lugar que eu estou! Curte a minha foto” e mais “o que eu aprendi com a experiência de hoje?”.

O país é conhecido como a terra dos sorrisos e Chiang Mai representa bem isso – um povo acolhedor e disposto a te ajudar. As pessoas lá parecem ter um espírito evoluído, estão sempre de bem com a vida e raramente se estressam com algo.

É uma cidade grande, muito turística e com milhares de estrangeiros andando pelas ruas, talvez atraídos pelas oportunidades de vivenciar a cultura local, conhecer seus templos ou degustar a fantástica culinária tailandesa.

Mais sobre Chiang Mai

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Doi Suthep, um dos templos de Chiang Mai

 

9. Amsterdam (Holanda)

A imagem que muitos têm de Amsterdam é de drogas e prostituição.  A cidade tem sim esse lado, que não deve ser encarado de forma negativa, e oferece muito mais que isso.

Tudo é relativamente perto e o segredo é caminhar e se perder pelos inúmeros canais ou sentar à beira deles para tomar um café. Vai dizer que eles não são uma graça?

Uma das principais atrações é a Anne Frank House e digo que vale a pena a visita (e olha que eu não sou muito fã de museus) para conhecer a casa onde ela se escondeu por tanto tempo e ler partes do diário que escreveu.

Mais sobre Amsterdam

holanda_amsterdam
Amsterdam e seus canais

 

10. Edimburgo (Escócia)

A impressão que eu tive durante todo o tempo que estive em Edimburgo foi de estar no meio de um filme medieval. Castelos e casinhas de pedra fazem mesmo parte das ruas. Sem falar nos homens andando de kilt (por aqui, talvez possamos chamar de “saia”).

Para os fãs de Harry Potter dá para andar pela cidade e enxergar as inspirações que serviram de base para criar os cenários do livro e filmes. Outros detalhes são realmente pequenos detalhes e se ninguém me falasse eu não ia perceber.

Eu não sou muito fã da Europa, mas curti a Escócia. Pena que fiquei poucos dias e faltou tempo para fazer tudo que tive vontade.

Mais sobre Edimburgo

Escocia_edimburgo
Estar em Edimburgo é ter a sensação de fazer parte de uma gravação de filme medieval

 

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