Slow boat entre Luang Prabang e Tailândia

Uma rota comum para quem viaja pelo sudeste asiático é ir de Chiang Mai ou Chiang Rai, no norte da Tailândia, para Luang Prabang, no Laos (ou vice-versa).
Dá para fazer esse percurso de avião, a forma mais rápida e cara. Também dá para ir de ônibus, a forma mais barata, porém são mais de 20 horas de estrada. Mas por que não fazer algo diferente e ir de barco?
Vamos direto ao ponto, fazer esse trajeto de barco não é para qualquer um. O primeiro requisito é ter tempo, já que a viagem de slow boat leva 3 dias (veja detalhes abaixo). O segundo requisito é ter simplicidade e paciência, afinal não é um cruzeiro com entretenimento a bordo.
Existem 2 tipos de barco que fazem o trajeto: slow boat e o fast boat. Esse último, como o nome diz, é mais rápido e faz o percurso em 1 dia, porém ele não é o mais recomendado. Dizem que é perigoso e muitos acidentes com mortes aconteceram, além disso não há cobertura e você vai passar as 6 ou 7 horas no sol ou na chuva. Os passageiros vão de capacete e ouvindo o barulho super alto do motor o tempo todo. Há quem pegue esse barco sim e não teve problemas, mas não foi a minha opção.
O caminho mais conhecido é o que sai da Tailândia para o Laos, mas o inverso também é feito (e foi o que eu fiz). Há 2 principais diferenças entre eles (além de origem e destino): entenda a rota mais popular como sempre mais cheia, o que significa ter que chegar cedo para garantir um lugar melhor e ir mais apertado nos bancos. Essa rota segue o fluxo do rio, o que significa que ir no sentido contrário demora mais (cerca de 2 ou 3 horas a mais).
Vou contar minha experiência de Luang Prabang até Chiang Rai, lembrando que dá para ir para Chiang Mai e também é possível fazer a rota inversa.
Basicamente, a viagem pode ser dividida em 3 partes:
- Luang Prabang até Pak Ben
- Pak Ben até Huay Xai
- Huay Xai até Chiang Rai (ou Chiang Mai)

Saindo de Luang Prabang
Em Luang Prabang, comprei a passagem de barco até Pak Ben. Existem muitas agências no centro da cidade que vendem, mas acabei comprando na recepção do hostel mesmo, pois o valor estava melhor. Paguei 110.000 kip, nesse valor já está incluso o tuk tuk que me levou até o pier.
Esse é um detalhe importante: garanta que o tuk tuk esteja incluso no valor, caso contrário vale mais a pena negociar direto com um motorista para te levar até o pier e comprar a passagem direto lá (se você negociar bem o total vai sair mais barato que os 110.000 kip).
Outro detalhe: o seu destino final é Tailândia, mas você só vai conseguir comprar passagens até Pak Ben mesmo (é uma cidadezinha ainda no Laos). Eu tentei comprar tudo junto e nenhum lugar vendia, aliás achei uma agência que topou fazer isso, mas o preço era o dobro de fazer tudo separado (e depois de conhecer como tudo funciona, tenho dúvidas se era um negócio confiável).
Às 7h30 da manhã o tuk tuk me pegou no hostel e seguimos para o pier. O motorista me ajudou com a passagem e a preencher os dados necessários. Não espere que os funcionários que trabalham lá no pier tenham um inglês bom (mesmo sendo uma rota bem turística), porém as pessoas no Laos, no geral, são super simpáticas e prestativas. E logo eu subi no barco.
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Fiz minhas pesquisas antes de comprar a passagem e muitos diziam para chegar cedo para garantir lugar. O barco estava vazio (lembre que eu estava no contra-fluxo), aos poucos foi chegando gente e no total deviam ter uns 10 turistas e mais uns 6 ou 7 locais que foram descendo no meio do caminho. Quando o barco chegou em Pak Ben só tinham os 10 turistas.
Como eu disse, não espere um cruzeiro de luxo. O barco é simples e cheio de bancos de carros enfileirados e que não estão presos no chão (não sei onde eles acham tantos bancos assim). Na verdade, eu acho que a família que conduz o barco mora lá e nos fundos tem cozinha, banheiro etc.

A previsão de saída era 8h30 e a chegada para 17h. Não saímos no horário e muito menos chegamos dentro da previsão (lembra que eu disse que é preciso paciência?), mas tenha certeza que o barco vai chegar antes do sol se por, nenhum barco anda por lá no escuro.
Prepare-se para passar esse tempo. Leve um livro para ler, atualize seu diário, baixe um filme para assistir (garanta que seus aparelhos estão carregados, não tem tomada no barco. Wi-fi nem precisa comentar, né? Não tem também), coloque seu sono em dia ou todas as opções (você vai ter tempo para isso). Como meu barco estava vazio, consegui 3 lugares juntos, deitei e tirei o atraso do sono. Aprecie a paisagem e a vida local, todo o trajeto é feito pelo Rio Mekong, super importante para a região, e é possível ver animais nas margens, pessoas pescando, crianças nadando etc.
De manhã venta e faz um pouco de frio, tenha uma blusa leve à mão. Já a tarde o sol é cruel, procure sentar onde o sol não bate (fica a dica: lado direito do barco para quem vai sentido Tailândia. Se você estiver indo para o Laos, sente no lado esquerdo).
Garanta também um lanchinho. O barco não faz parada para almoço, mas tem uma vendinha com macarrão instantâneo (tipo cup noodles), batata chips, refrigerantes e cervejas. Se você não se preparar (como eu), esse vai ser seu almoço e pagando mais caro que se comprasse a mesma coisa na cidade. Outra dica: o morning market de Luang Prabang abre cedo e tem sanduíches (e eles são deliciosos).
Chegando em Pak Ben
Você vai chegar em Pak Ben no fim do dia e a primeira coisa a fazer é procurar um lugar para dormir. Sim, você vai passar a noite na cidade e não espere mais que isso porque não tem muito o que fazer por lá.
Saindo do barco, basta subir o morro e a rua principal estará a direita. Há algumas opções de guesthouses na rua, escolha a sua. Praticamente ninguém faz reserva antes de chegar lá e não se preocupe, tem lugar para todos os turistas. O que pode acontecer é você não conseguir lugar na melhor delas, mas é só por uma noite. Se quer garantir um lugar melhor, não enrole para sair do barco e siga direto para a sua busca. O meu barco estava vazio, mas os que vem da Tailândia sentido Luang Prabang estavam cheios e todos pernoitam no mesmo lugar.

Eu fiquei na Sarika Guesthouse, a primeira casa a direita da rua, simples mas limpo, chuveiro quente e até wi-fi. O preço inicial era 100.000 kip, mas dei uma chorada e paguei 80.000 kip pelo quarto (mais uma dica: pechinche!). O quarto tinha 2 camas, o que quer dizer que seriam 40.000 kip por pessoa, se eu não estivesse sozinha ou tivesse encontrado alguém para dividir o quarto comigo.
Deixei minhas coisas no quarto e me preparei para procurar minha janta (lembra que almocei cup noodles e batata chips com cerveja?) quando… acabou a luz da cidade! Perguntei pra dona da guesthouse se isso acontecia sempre e ela disse que sim (não tenho certeza se ela entendeu minha pergunta). De qualquer forma, Pak Ben não é uma cidade grande e estruturada. É um vilarejo super simples às margens do Mekong que vive dos turistas que passam a noite por lá. Ouvi falar sobre alguns furtos, então tome cuidado com seus pertences, verifique se a porta do quarto está trancada e não fique mostrando suas coisas de valor por aí.
Diante desse cenário (perigoso e no escuro) decidi não ir muito longe a parei em um restaurante simplezinho ali do lado mesmo. Sem luz eu não conseguia ler o cardápio que estava na porta, quando um alemão me ajudou com a lanterna dele e assim eu consegui uma companhia para o jantar (a luz de velas. Hahaha).
Depois de comer bem, algumas cervejas, conversas engraçadas e uma guerra contra os pernilongos, voltei para o quarto, tomei um banho, deixei o celular carregando e fui para a cama.
A caminho de Huay Xai
O segundo dia de viagem não é muito diferente do primeiro. Já sabendo o que me esperava, pedi para a dona do hostel preparar uns sanduíches pra mim (amo os sanduíches do Laos, mas o de Luang Prabang eram melhores) e assim garanti meu café da manhã e o almoço. Também já sabia de que lado sentar para não passar a tarde toda cozinhando no sol.
Desci em direção ao pier, mesmo lugar onde desembarquei no dia anterior e fui tentar descobrir qual era o barco que ia para Huay Xai. Tinham uns 30 – 40 barcos lá, apenas um deles ia para Tailândia, todos os outros estavam no sentido contrário. Não espere encontrar alguém que fale inglês nos barcos, portanto lembre o nome do seu destino. Muito cuidado para não entrar no barco errado e voltar para o lugar de onde veio.
Eu cheguei desnecessariamente cedo, as pessoas que estavam no meu barco eram exatamente as mesmas 10 do outro dia. Ali ficou visível a diferença de fluxo entre um sentido e outro. Vi os barcos vazios lotarem em cerca de meia hora, mais cadeiras e uma mais próxima da outra, pessoas sentadas com suas mochilas de ataque no colo enquanto desta vez eu tinha 4 bancos e uma mesa só pra mim. A passagem pode ser paga dentro do barco mesmo e custou 160.000 kip.
A previsão de saída era 8h30 e chegada às 17h. Como era de se esperar, nada foi pontual, mas nada tão grave. As recomendações para viagem até Huay Xai são as mesmas: leve uma blusa, um livro, durma, aprecie a paisagem e garanta seu almoço. Eu particularmente gostei mais do segundo dia, além de estar mais preparada, o barco tinha ainda mais espaço!

Chegando em Huay Xai você pode escolher entre dormir na cidade ou cruzar a fronteira no mesmo dia. Eu fui para Tailândia direto, mas dormir mais uma noite no Laos pode ser mais barato. Já explico o porquê.
Cruzando a fronteira
Ao sair do barco em Huay Xai já fomos abordados por um motorista de tuk tuk oferecendo transporte até a fronteira. O valor foi 2.500 kip, que também podem ser pagos em baht (moeda da Tailândia). Dica: use seus kips ao máximo enquanto estiver no Laos para não precisar trocar na Tailândia, além de não ser fácil a conversão é péssima. Se precisar, tem uma mesa na fronteira que faz a troca (sim, é uma mesa, uma pessoa e uma caixinha) ou troque em Chiang Khong. Provavelmente você não vai conseguir trocar em outras cidades da Tailândia.
Quando chegar na imigração do Laos, basta fazer todo o processo burocrático, carimbar passaportes etc. É preciso pagar uma taxa de 10.000 kip após as 16h, o que eles chamam de overtime fee (esse é um dos motivos pelo qual dormir em Huay Xay vai ser mais barato). Para chegar na imigração da Tailândia é preciso pegar um ônibus e lá se vão mais 10.000 kip.
Na imigração tailandesa, mais uma vez os processos burocráticos: carimbar passaporte, tirar foto etc. Lembre que aqui tem a mesa que troca seus kips por bahts. A maioria dos turistas precisa de visto, que é obtido na fronteira mesmo, porém brasileiros não precisam de visto para entrar no país (permanência de até 90 dias).
A cidade mais próxima da fronteira é Chiang Khong e para chegar é preciso pegar um tuk tuk. Veja com as pessoas que vieram no mesmo barco se elas vão para essa cidade, quanto mais gente, mais fácil negociar o valor do tuk tuk. Como a demanda não é muito grande e não há muitas opções de transporte por lá, essa negociação é bem difícil (e já estará a noite). Mais um ponto a favor de dormir em Huay Xay, de dia é sempre mais fácil se locomover. Em todo caso, eu dividi o tuk tuk com um casal e pagamos 100 baht cada. Dormi em Chiang Khong e no dia seguinte peguei o ônibus para Chiang Rai. (se você ainda tiver kips, troque no café ao atrás do ponto de ônibus que vai para Chiang Rai. A conversão é ruim, mas provavelmente você não vai conseguir trocar em outras cidades da Tailândia).
Se não quiser dormir em Chiang Khong, outra opção é pegar uma minivan ali da fronteira direto para Chiang Rai ou Chiang Mai. O motorista estava pedindo 300 baht para esse trajeto (independente da cidade e a distância entre elas é considerável). Atenção, pois essa van não é aquela de linha e sim o tiozinho que viu a oportunidade de ganhar dinheiro com os turistas ali. Outro ponto, a viagem demora cerca de 3 horas para Chiang Rai e mais 3 horas para Chiang Mai, eu chegaria em Chiang Rai na madrugada e não tinha lugar para ficar.
Existem ônibus oficiais para Chiang Mai e Chiang Rai, mas não a noite. Mais um ponto a favor para dormir em Huay Xai e cruzar a fronteira durante o dia. O ônibus de linha para Chiang Rai sai praticamente de meia em meia hora de Chiang Khong e custou 65 baht.
Achei que valeu bem a pena fazer a travessia de barco. Bem mais barato que um avião, bem mais confortável que um ônibus, porém são 3 dias (se estiver com a agenda apertada não é uma boa opção). São dias em que você se desconecta para relaxar e pensar na vida, ver um país fora de seus pontos turísticos, ou seja, ver como o país é de verdade.
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9 Comments
Oi Patrícia, estava lendo o relato da viagem, pois em poucos dias vou fazer a mesma coisa, partindo de Luang Prabang para a Thailandia 🙂 queria saber, nesta fronteira que vc passou, pediram o certificado de vacina contra a febre amarela?
Oi Caroline!
O certificado de febre amarela é obrigatório para brasileiros que entram na Tailândia.
Sinceramente, eu não me lembro de ter apresentado o certificado na fronteira de Huay Xay com Chiang Khong. Pode ser que não tenham pedido ou pode ser um lapso de memória mesmo, mas é bom ter toda a documentação em dia para evitar problemas.
Na entrada pelo aeroporto de Bangkok é certeza que pedem.
Obrigada pela resposta 🙂 é que eu tou no Laos agora mesmo, e não tenho o certificado da vacina. Tentei tomar esta vacina em hospitais do Laos e eles nunca ouviram falar…daí queria arriscar de ir sem e tentar passar por esta fronteira…
Caroline,
Tente buscar por ai um lugar que tenha medicina do viajante. Talvez não seja uma vacina comum para a região, mas um médico do viajante vai saber te orientar melhor sobre onde tomar essa vacina.
Olá Patrícia!
Descobri o seu blog por acaso durante a minha pesquisa para as seis semanas que irei passar no sudoeste asiático com o meu namorado! Estou a amar ler! Nós tal como tu, iremos estar em contra ciclo ou seja de Luang Prabang para Chiang Rai. E estamos muito tentados a seguir o teu concelho e ficar em Hauy Xai! É fácil encontrar a estação de onibus em Chiang Khong? Achas realista planear a saída Huay Xai, com passagem por Chiang Rai (templo branco) e chegada a Chiang Mai no final da tarde?
Desculpa bombardear te com perguntas mas temos tido dificuldade em encontrar informações neste sentido (Laos tailândia), apesar de abundar em sentido contrário! 🙁 Bj
Oi Cátia,
Muito feliz em saber que o bagagem te ajudou! 🙂
Ônibus de Chiang Khong saem da frente da imigração. Não tem mto erro.
Chiang Rai não tem mto o que fazer além do templo branco. Dá para fazer pela manhã e seguir para Chiang Mai sim. Não sei os horários dos ônibus, mas são frequentes. Só pense na mala, vc vai carregar ou deixar em algum ligar?
Bjo
Oi flor,
li seu relato da volta, mas desanimei muito de pegar esse barco por conta de um outro relato que li no fórum mochileiros. Nele a moça fez a travessia contrária e falou mesmo sobre a lotação que rola.
Falou que foi enganada, que eles não paravam no local combinado e ela teria que andar tipo 10 km com mochila gigante nas costas ou pagar outro transporte, uma caminhonete sem segurança alguma.
Tbm tem a questão do tempo do trajeto, 3 dias para quem fica 21 por lá. Acho que vamos ter que pesquisar mais o aéreo.
Vou continuar lendo as postagens, mas já agradeço qualquer informação que vc julgue que possa nos ajudar.
Ps: Fiquei com muuuuita dúvida entre Tailândia e Laos, ou Camboja, Vietnã… pensei muito na Malásia tbm, mas no fim acho que Laos é interessante.
E quero muito conhecer aquela cachoeira!! (Não sei se vc foi, se sim, manda o link da postagem)
Bjim 🙂
Oi Mônica!!
Que bom te ver por aqui!! =]
Eu não tive nenhum problema nesse trajeto, muito pelo contrário. Foi bem relaxante e bom para pensar na vida. Fui no contra-fluxo e isso colaborou muito. O caminho contrário estava bem mais cheio!
Tudo o que envolve dinheiro e negociações no sudeste asiático merecem atenção redobrada. O povo é muito receptivo e sempre ajuda, mas quando tem dinheiro no meio os golpes são frequentes. Tem que sentir o clima e a intenção das pessoas e acreditar no seu feeling para ver em quem pode ou não confiar. Falando assim parece muito negativo, mas é uma região incrível que vale muito conhecer!
A experiência de uma pessoa pode não ser a sua. Não se deixe impressionar por um relato isolado e veja o que outras pessoas falam sobre. E sempre tire todas as suas dúvidas e deixe tudo bem claro quando fechar qualquer coisa. Pode ser que eles te vendam o barco de um lugar para o outro, mas o transporte até o porto não esteja no pacote e vc precisa ver por conta (mas isso eles só falam se vc perguntar).
São realmente 3 dias de barco e para quem tem 21 dias eu acho que é considerável. Pelo tempo, acho que seria melhor mesmo vcs verem ônibus ou avião que são bem mais rápidos que pelo rio.
Sinceramente, se fosse o meu roteiro eu ficaria os 21 dias só na Tailândia ou só no Vietnã. São países grandes que tem muita coisa pra fazer e eu gosto de viajar devagar e passar por várias cidades no mesmo país. Pode ser que esse não seja o seu estilo de viagem e sei que a maioria prefere combinar mais países em uma viagem só e fazer mais coisa pra aproveitar o tempo. Depende do que vc gosta e quer fazer.
Tenho post sobre LP, mas não especificamente sobre as cachoeiras. Dá uma olhada e qualquer coisa me fala!
https://www.bagagemdememorias.com/luang-prabang-como-nao-amar
bjo
Patrícia,
muito obrigada pela ajuda, por todos estes detalhes extremamente importantes! O relato da moça foi realmente pavoroso…rs. Vc me fez balancear um pouco as coisas. Acho que nós até pegaríamos o barco se tivéssemos mais tempo. Eu curto essas logísticas diferentes do que estamos habituados aqui no Brasil. :]
Mas para aproveitar melhor vamos colocar na balança: ônibus x aéreo.
Eu tbm curto conhecer bem um local, mas tenho um lado inquieto me chamando pros arredores, e o Laos tem alguma coisa. Eu acho que é a minha intuição me “empurrando” pra lá… Tá, a gte pira numa cachoeira, e aquela azulzinha..hahaha. #D
Estou amando seu texto sobre Luang Prabang, e com certeza vamos cair da cama para participar da ronda das almas :]
Kuang Si Waterfall, é essa aqui a bendita. Deve ser a coisa mais linda! Pelo seu relato, acho que conseguimos seguir tudinho que vc indica na postagem. Oba!
Nosso roteiro está caminhando assim ó:
(Trip em março)
Chegada:
3 dias em Bangkok
7 (ou mais) nas ilhas. Somos loucos por praias, acho que águas em geral definem nossa Vibe..rs
3 ou 4 para conhecer os templos Branco e Azul (o branco parece ser bem turístico, mas tudo bem) o azul se chama “Wat Rong Sue Ten”, em Chiangrai. Dizem que a coisa mais linda!
O restante dos dias seriam separados pro Laos.
Você acha que podemos melhorar esse roteiro??
Estou aberta 🙂
E quando voltarmos faço questão de colocar sua ajuda no nosso blog.
Mais uma vez, super obrigada!
:*