Volta ao Mundo

Meu roteiro Volta ao Mundo

Se você ganhasse na mega sena ou pudesse realizar um sonho sem se preocupar com tempo, dinheiro etc, o que você faria? Muitos diriam uma viagem volta ao mundo.

Assim como muitos, esse também era meu sonho. Porém, ao contrário de boa parte dos que ficam apenas nos sonhos, o meu se tornou realidade! E isso não significa que eu ganhei na mega sena ou não estivesse preocupada com dinheiro (mas vamos deixar esse assunto para um outro post). E aqui vou compartilhar com vocês, leitores, um pouco do meu planejamento, experiências, histórias etc.

Definir o roteiro de uma viagem longa parece fácil, mas é na verdade um grande quebra-cabeça se você quiser aproveitar bem cada lugar. Vai muito além de apenas listar todos os lugares que um dia você teve vontade de visitar, mas esse é um ótimo primeiro passo.

E foi assim que eu comecei. Fiz uma listona bem genérica de lugares que eu gostaria de ir. Alguns deles eram nomes de países apenas, outros tinham cidades definidas e outros eram bem mais específicos como “conhecer a Grande Muralha da China, em Beijing”. Organizei essa lista por continente e comecei a fazer algumas pesquisas.

Muita coisa influencia o roteiro e a principal para mim foi o clima. Minha lista asiática era enorme e essa é uma região que tem períodos de monção, ou seja, chuva! Ninguém merece atravessar o mundo para ver ruas alagadas, certo? Além disso, uma viagem de calor significa uma mala muito mais leve (já falei aqui como foi a minha). Também tentei fugir de alta temporada, que é sempre mais caro e mais cheio. Outro fator foi dinheiro e por isso cortei boa parte da Europa (principalmente da ocidental), porque pagar em euro é sempre mais difícil e assim a Suíça, por exemplo, saiu da lista. Religião também foi levado em conta e tirei todos os países difíceis para mulheres sozinhas, como todo o Oriente Médio e Índia (meu planejamento foi bem na época em que uma menina foi estuprada no ônibus por estar vestida inadequadamente).  E ainda não acabou! Burocracias interferem e tirar vistos significa dedicar mais tempo, investir mais dinheiro e ter uma preocupação a mais. Esse foi mais um fator que pesou para tirar Índia do roteiro e para encurtar meu tempo de Europa (tirei o visto do Japão antes de partir e tinha 3 meses para entrar no país). Ah! É claro que tem um fator importantíssimo que é a preferência de cada um, eu sou apaixonada pela Ásia e Europa não me faz brilhar os olhos, então…

Imagine esse lugar com chuva…

 

Com essa lição de casa feita chega a hora de definir a ordem dos lugares a serem visitados. Eu tinha as peças, só faltava montar todo o quebra-cabeça. A questão distância nem sempre fala mais alto, as vezes é preciso ir para mais longe e voltar depois só para fugir da chuva ou para pagar mais barato no vôo. No meio de tudo isso é preciso decidir que tipo de passagem você vai comprar e se optar pela passagem volta ao mundo terá que entender todas as suas regras (e não são poucas).

E assim fui lapidando meu roteiro, que mudou até as vésperas de comprar as passagens. A passagem volta ao mundo precisa ser toda decidida antes do primeiro vôo, o que requer maior planejamento para não ter surpresas e mudanças no meio do caminho. Além disso precisei de outras passagens que comprei separado, mas vou deixar esse assunto para outro post também.

Foram meses de pesquisa, planilhas e muito planejamento. No fim, acho que cheguei em um bom resultado. É claro que não dá para pegar o melhor clima em todos os países e  lugares não lotados por toda a viagem, sem falar nos lugares que tirei da lista e que ficaram para uma próxima oportunidade, mas… faz parte do pacote. Muita coisa foi decidida na hora, quando estava lá e não fazia parte dos planos iniciais.

Enfim… o meu roteiro ficou assim:

 

América do Norte:

Europa:

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Ásia:

Oceania:

  • Austrália (Airlie Beach, Sydney e Alice Springs)

América do Sul:

 

 

Para planejar uma volta ao mundo