Londres – o último dia

No terceiro dia fomos na London Bridge, atravessamos a ponte e depois fomos para Tower of London. Um lugar meio macabro, onde várias pessoas perderam suas cabeças (inclusive com umas partes que mostravam os instrumentos para torturar e decaptar as pessoas). Algumas pessoas ficaram presas lá e pode-se ver o que elas deixaram registrado nas paredes.
Tinha também um museu de guerra, com as armas, armaduras, cavalos etc. Mas a principal parte (e essa não é macabra) é visitar o local mais seguro de lá, onde ficam guardadas as jóias da família real. Eu não ligo muito para essa coisa de jóias, mas descobri que o meu gosto é refinado. Nunca tinha visto jóias como aquelas. Os pratos gigantes de ouro, todos decorados, ficaram sem graça perto das coroas.
As coroas de ouro com milhares de brilhantes, diamantes e outras pedras encrustradas são realmente bem bonitas e as pedras são enormes! Uma das coroas tem um diamante que é chamado “segundo coração da África” (eu acho), que deve ser o 2º maior diamante do mundo. O primeiro coração da África (se é que esse nome está certo) tbm está lá, em um cetro e é maravilhoso. Esse diamante tem mais ou menos o tamanho de um ovo de galinha.
Depois de passar frio na torre (esse foi com certeza o dia mais frio de toda a viagem), fomos almoçar no restaurante que minha amiga trabalha. O frango apimentado não era tão apimentado assim, mas estava muito bom! A melhor parte eram os refis – o refirgerante era refil e o sorvete também! Se soubesse disso antes teria comido menos para tomar mais sorvete, mas comi tanto no almoço que nem usei o refil, parei no primeiro potinho mesmo.
De lá, uma passada rápida no Covent Garden, uma feirinha com um monte de coisinhas, incluindo comidas, e depois um passeio no parque (não podia faltar um parque por lá). Depois fomos tirar fotos na plataforma 9 3/4 para visitar o Harry Potter e voltamos para casa.
A noite iamos para uma baladinha gay, mas desistimos porque acho que a gente não ia conseguir entrar. Decidimos ir para outra, mas ela fechava meia-noite, então fomos para uma outra. É incrível que até nas baladas as coisas são velhas. Nada de casas modernas, com equipamentos de última geração e luzes piscando para todos os lados. Era uma casa velha e tinha até esculturas de anjinhos espalhadas por lá. O dj nao ajudou muito, mas foi bom para conhecer e para não ficar sábado a noite em casa!
No quarto dia em Londres passei a manhã em Greenwich. Após pegar o trem e um passeio de barco, cheguei nessa cidadezinha que divide o mundo em leste e oeste. Sai andando procurando o observatório e não foi difícil, tudo era bem sinalizado. O detalhe é que ele fica lá em cima e foi uma subidinha para chegar, mas nada pior que as escadas da catedral.
A tarde fomos para Camden Town. ainda bem que foi o último lugar da viagem, senão não ia gostar dos outros. Parece outro lugar que não a Londres que eu tinha visto até então. Várias pessoas estranhas com roupas e cabelos engraçados (me senti nas ruas do Japão) e feirinhas para todos os lados! Roupas de gótico, camisetas de rock, produtos zen, bolsas tailandesas, esculturas indianas, roupas e livros usados, brinquedos antigos para colecionadores e por ai vai. A loja mais legal contrasta com tudo isso. Era uma loja com robôs na porta, na verdade era uma super balada que vendia algumas coisas tinha dj (e só psy), gogo dancers, uma menina que dançava no mastro, uma parede com umas luzes super tecnológicas e toda a iluminação da loja era de luz negra! Os vendedores todos vestidos a carater também. As coisas que vendiam lá eram legais (mas eu não usaria nenhuma delas, a não ser em situações bem pontuais), roupas fluorecentes (estilo clubber), umas roupas que pareciam de astronauta, esmaltes e maquiagens que brilham na luz negra, tudo super fashion! Tinha até um sex shop lá dentro, nesse mesmo estilo.
Voltamos para casa para pegar as malas e fomos para o aeroporto com um intervalo de 1h e meia para chegar até lá. Era um domingo, e nos finais de semana sao feitas as manutenções nas linhas de trem. Isso significa que algumas linhas, ou parte delas, fecham, e é preciso encontrar outro caminho para chegar no seu destino. Foi sabendo disso que saímos com um tempo um pouco maior, já que justo a linha da estação mais próxima não estava funcionando e o caminho seria um pouco mais longo.
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