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El Chaltén

Hoje acordei bem cedinho (antes das 6h), pois às 7h precisava pegar o ônibus para El Chaltén. Umas 3h de viagem depois, estava lá. El Chaltén é uma cidade minúscula, conhecida como o centro de trekking da Argentina.

Tinha prometido pra mim mesma que depois da trilha de Torres del Paine, nada mais de trilhas nessa viagem, mas não consegui manter a promessa. Antes de ir, dei uma pesquisada rápida nas trilhas disponíveis e optei pelas classificadas como fácil. Queria algo light mesmo, nada que fosse me cansar muito. O que descobri que o fácil deles não era o fácil que eu estava esperando. Não foi nada comparado ao trekking anterior, mas eu queria algo mais tranquilo mesmo.
 
Enfim, no meio do caminho não tinha mais o que fazer. Encontrei uma japonesa, que foi minha companhia do dia. Ela tinha um inglês básico e um espanhol precário. Usar o japonês por aqui não estava nos meus planos. Era uma conversa de louco, uma falando em japonês, a outra em inglês, mas no fim das contas nos entendemos.

Nós, na entrada de Él Chaltén

A primeira trilha foi a mais difícil, mas a mais bonita. Até um lago, onde almoçamos nossos sanduíches amassados de dentro das mochilas e depois até o mirador do Fitz Roy. Fitz Roy é uma montanha, a principal da região, e o que a maioria das pessoas que vem pra cá procuram.

O início da trilha para o mirador do Fitz Roy

Olhando a paisagem que ficou para trás

Parada no lago para o almoço. Fitz Roy ao fundo!

Bela paisagem!

Chegamos ao mirador!

Missão do dia cumprida!

Fitz Roy mais de perto

Depois, com algumas horas sobrando para o ônibus da volta, fizemos outras 2 trilhas curtas, que não valiam muito a pena pelo visual final, mas reforçaram meu belo bronzeado de camiseta.

Final de mais uma trilha!

El Chaltén lá embaixo...

3h de ônibus de volta, direto para o banho. Depois jantei, paguei minhas contas e fui empacotar as coisas. Botas, blusas corta-vento, calças sujas, todos eles só saem da minha mala quando voltar pra casa agora. É bom vestir uma calça sem terra e um sapato leve!

Amanhã, de volta a cidade grande. Vou para Buenos Aires. É o fim das trilhas, da terra e vento na cara, das viagens de ônibus, de subir montanhas, das paisagens bonitas e de carregar a mochila nas costas por quadras e quadras. Uma noite por lá, e de volta a sampa city.