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Caminho de Santiago – A preparação

Dizem que o Caminho de Santiago de Compostela começa muito antes do primeiro passo na Europa. E é bem verdade. Ele tem início quando você decide ir. Todo o processo de planejamento já faz parte do seu caminho, assim como os aprendizados que já começam nessa fase. A decisão envolve muitos questionamentos, não só no como chegar ou o que levar, mas dúvidas de aspecto emocional também. Essa é uma etapa importante e, por mais que você se prepare, sinto lhe dizer que você nunca estará 100% pronto. Mesmo assim, apenas vá.

A origem do caminho é religiosa. Tiago foi um dos 12 apóstolos de Jesus e quem pregou o Evangelho na península ibérica, hoje conhecida como região da Galícia, e retornou para Jerusalém. Por volta do ano 44 d.C. foi perseguido pelos judeus, preso e decapitado. Seus discípulos encontraram seu corpo e o levaram de volta para Galícia, onde foi sepultado em um campo. Cerca de 800 anos depois, um eremita seguiu luzes que vinham do céu (estrelas cadentes) e encontrou a tumba do apóstolo Tiago. O local ficou famoso por produzir milagres, curar doenças e dar a paz de espírito às pessoas. Ali foi construída a Catedral de Santiago de Compostela (Campus Stellae, do latim, que significa campo de estrelas).

A notícia se espalhou pela Europa e devotos de todas as partes iniciam peregrinações até a Catedral de Santiago. A estrutura do caminho começa a melhorar com a construção de albergues, hospitais, igrejas e novos vilarejos. As obras na catedral, em 1075, marcam o início época dourada do caminho, que segue até o século XIII, quando, acontecimentos históricos como o descobrimento das Américas, o surgimento do protestantismo, pestes e guerras levam Santiago ao esquecimento. Iniciativas para promover novamente o caminho surgem apenas na segunda metade do século XX e o lançamento do livro “O diário de um mago”, do brasileiro Paulo Coelho, atrai peregrinos do mundo todo.

Leia também: Caminho de Santiago – Reflexões

Seguem alguns dados estatísticos da Oficina del Peregrino de Santiago de Compostela para entender o tamanho dessa brincadeira. Mais de 262 mil pessoas passaram pelo caminho no ano de 2015, 47% mulheres e a maioria esmagadora por motivos religiosos, cerca de 90%. A Espanha lidera o ranking das nacionalidades com 46,6%, seguida pela Itália (8,4%), Alemanha (7,2%) e EUA (5,2%). Nós estamos na 11ª posição com 1,5% dos peregrinos, o que representa quase 4 mil brasileiros.

Existem diferentes rotas que podem ser seguidas. Veja a seguir:

 

Os caminhos

Todos eles partem de lugares diferentes, mas sempre com o mesmo destino: Santiago de Compostela.

Caminho Francês: É o mais popular de todos. Tem cerca de 940km e início na cidade de Saint Jean Pied Port, na França. As principais cidades que estão nesta rota são Pamplona, Logroño, Burgos e Léon.

Caminho Português: Também um caminho bastante popular, oferece diferentes rotas. Para quem começa de Lisboa, são cerca de 600km. Do Porto, são 250km. Este caminho entra em território espanhol na cidade de Tui, 119km de Santiago, de onde muitas pessoas também iniciam.

Camino do Norte: Também conhecido como caminho da costa, segue beirando o litoral e por ter vista para o mar é considerado um dos mais bonitos. Começa na cidade de Irún e tem 815km.

Caminho Vasco: Este também começa em Irún, mas segue por 203km até Santo Domingo de la Calzada, onde se junta ao caminho francês por mais 548km.

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Caminho Primitivo: Um dos mais antigos e considerado uns dos menos turísticos, ainda mantém o antigo espírito peregrino. Apesar de curto, com 321km, é um dos mais difíceis e tem seu início em Oviedo, na Espanha.

Caminho Inglês: Tem início nas cidades de Ferrol ou Coruña, ambas na Espanha, e extensão aproximada de 155km. A rota foi criada durante a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra nos séculos XIV e XV.

Caminho Baztanês: Inicia em Bayona e até Pamplona são 109km. Desta cidade até Santiago, são 693km pelo caminho francês.

Via del Plata: É o caminho mais longo. De Sevilla até Astorga são 705km e depois segue pelo caminho francês por mais 254km.

Caminho Sanabrês: Tem início em Granja de Moreruela, em uma bifurcação da Via del Plata. Com 368km, é um dos menos populares e conservados.

Finisterra e Muxía: Este é o único caminho que parte de Santiago de Compostela, uma opção para quem quer continuar caminhando e colocar os aprendizados em prática. Até Finisterra são 90km e de lá até Muxía, mais 29km.

Essas distâncias são para referência. Existem diversas fontes e cada uma traz quilometragens diferentes para o mesmo trecho. Tive como base o app Eroski, que foi o que utilizei durante o meu caminho, mas pessoas que andaram com gps dizem que, na prática, a distância real é um pouco maior que o que está nos livros, guias, apps e inclusive placas no percurso.

Todos os caminhos tem um ponto de início e fim, mas não necessariamente precisam ser seguidos. Você pode começar de onde quiser, em qualquer cidade no meio do caminho (ou mesmo antes do “início oficial” do caminho). Apenas lembre que quanto maior for a jornada, mais intensa e rica será a sua experiência.

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Os caminhos que levam à Santiago de Compostela

 

Quando ir?

Apesar de algumas pessoas o fazerem, é desaconselhável ir no inverno. Além do fator de a mochila ficar muito mais pesada com as roupas para o frio, a neve torna o caminho muito mais difícil, cobre as rotas e bloqueia passagens. Tem peregrinos que se perdem por não conseguir encontrar o caminho e também casos de morte pelas condições extremas. Muitos albergues estão fechados nessa época.

O verão é a alta temporada e também não é muito recomendado, principalmente entre julho e agosto. O calor extremo alivia o peso da mochila, mas torna a caminhada desconfortável. As pessoas começam a caminhar durante a madrugada, ainda no escuro, para evitar o sol do começo da tarde. Some isso ao fato de ser o período de férias na Europa, tudo ser mais caro e de uma multidão estar ao seu lado disputando  quem acorda mais cedo e anda mais rápido para garantir uma cama, já que os últimos que chegam correm grande risco de não encontrar mais lugar. Nessa época, igrejas abrem as portas para os peregrinos desabrigados poderem dormir. Vamos combinar que caminhar sem ver a paisagem e sempre com a preocupação do horário estraga qualquer experiência, mas ainda assim é possível ir.

A primavera e o outono se encaixam nas melhores épocas. Com temperaturas menos extremas e menos gente caminhando, é possível aproveitar muito mais o que o caminho tem a oferecer. Eu fui na primavera, quando as árvores estão verdinhas e os campos cheio de flores. Tudo lindo! Porém, também é época de chuvas e alguns dias nublados e molhados fazem parte.

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O caminho florido na primavera

 

Como ir?

A forma mais comum é fazer o caminho a pé. Os dados de 2015 indicam que cerca de 90% dos peregrinos optam por andar.

Outros 9,6% o fazem de bicicleta. Conversei com alguns bicigrinos que encontrei e o relato deles é que de bike o caminho é mais rápido e mais fácil que andar, porém é mais solitário. Enquanto quem caminha está o tempo todo encontrando gente, quem pedala tem menos oportunidades e cria menos vínculos, pois raramente encontra as mesmas pessoas novamente. Outro ponto importante é que os albergues dão preferência para quem está andando, então em alta temporada pode ser mais difícil encontrar hospedagem.

Uma pequena porcentagem faz o caminho à cavalo, cerca de 0,1%. Encontrei um grupo já no final da minha jornada. A atenção aqui vai para a estrutura dos albergues, pois são poucos que estão preparados para receber pessoas e equinos, então é preciso um planejamento um pouco maior.

E há ainda o incrível número de 71 peregrinos (0,03%) que fizeram o caminho em cadeira de rodas! Isso consta nos dados da associação e, infelizmente, eu não vi nenhum deles durante a minha caminhada, mas o que dizer dessas pessoas? Não há palavras para descrevê-los, apenas fica a reflexão. Quem disse que era impossível?

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Peregrino seguindo seu caminho

 

O que levar?

Essa é a parte mais importante de todas. Lembre que você terá que carregar suas coisas o tempo todo, então quanto mais leve, melhor. A dica de ouro aqui é “menos é mais”. Se você leu o texto sobre as reflexões que tive sobre o caminho, sabe que a mochila representa o peso da vida e que cada um escolhe o quanto quer carregar.

O recomendado é levar roupas leves e de secagem rápida, um bom sapato para caminhar (confortável e se for impermeável é um plus! Não deixe para estrear ele no caminho) e um plano B, caso a primeira opção comece a te machucar (um tênis ou papete), uma necessaire básica e com itens pequenos (shampoo, sabonete, desodorante, protetor solar etc), um kit “cuidado para os pés” (vaselina, cremes para dor, antisséptico, linha de algodão e agulha de costura, band-aids e esparadrapo), remédios de uso geral, kit lavanderia (sabão, pregador de roupa e alfinetes). Se for se hospedar em albergues, vai precisar de um saco de dormir.

Dizem que o recomendado é que sua mochila tenha no máximo 10% do seu peso, mas para muitas pessoas isso é impossível na prática. A associação de peregrinos de Saint Jean Pied Port tem uma tabela com orientações de 15% e não mais que 20%. Isso vai da praticidade e do desapego de cada um, vi pessoas com 5kg nas costas e outras com quase 20kg (era uma menina quase do meu tamanho). A minha ideia inicial era 5 ou 6kg, mas consegui chegar em 9kg + 1 litro de água, totalizando 10kg.

Com o passar dos dias você vai entender o que pode descartar ou se precisa comprar algo a mais. Depois de algum tempo o seu corpo se acostuma com o peso da mochila e você nem sente mais que a está carregando.

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Recomendação de peso da mochila, pela Associação de Peregrinos de SJPP

 

Quanto levar?

Isso depende muito do estilo de peregrinação que você vai fazer. Os dois principais gastos são com alimentação e hospedagem.

Os albergues com quarto e banheiro compartilhado cobram entre 4 e 20 euros por noite. Há a opção de albergues donativos, onde você deixa a quantia que achar justa pela estrutura e serviço oferecidos. Quartos individuais com banheiro compartilhado ficam na faixa dos 20 e poucos euros, já os quartos com banheiro privativo são um pouco mais caros, a partir de 30 euros. Algumas pessoas abrem as casas e alugam quartos para os peregrinos, são as chamadas casas rurais. Nas cidades grandes há opção para todos os gostos, inclusive hotéis 5 estrelas. Para quem quer economizar ao máximo, dá pra carregar a própria barraca e acampar em alguns locais.

Alimentação é assunto importante, afinal o corpo precisa de energia para a caminhada. Um café da manhã simples (café com leite e torrada com manteiga e geléia) fica na faixa dos 3 euros. Um bocadillo, o sanduíche que você vai encontrar em todo lugar, custa cerca de 4 ou 5 euros. O menu peregrino (entrada, prato principal, sobremesa, pão e bebida) no almoço ou jantar, entre 9 e 12 euros. A forma mais barata de comer é fazer compras no mercado e abusar das cozinhas dos albergues para café da manhã e jantar e preparar sanduíches e snacks para comer durante o dia.

Ficando nos albergues mais baratos, cozinhando e carregando lanchinho na mala, dá pra viver com 10 – 15 euros/dia. Com hospedagem em albergues privados e refeições em restaurante, o gasto por dia sobe para 30 – 40 euros. Pontos de atenção: não dá para cozinhar e todos os lugares (em Roncesvalles, por exemplo, a única opção de jantar é o restaurante. Nem mercado tem) e a partir de Sarria, nos últimos 100km, tudo é mais caro e nenhum albergue tem cozinha.

Inclua no orçamento uma quantia para compras de farmácia que são necessárias durante o trajeto (shampoo, sabonete, vaselina etc) caso você leve potinhos pequenos para diminuir o peso da mochila ou precise de algum item ou medicamento de emergência. Se quiser comprar souvenirs ou presentes, deixe para fazer isso em Santiago, assim não precisará carregar mais peso.

Nem todos os lugares aceitam cartão de crédito e caixas eletrônicos são encontrados apenas nas cidades maiores. A melhor opção é levar dinheiro mesmo (euros).

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Tostadas e Cola Cao, muitas vezes foi meu café da manhã foi assim.

 

Sozinho ou acompanhado?

Quem vai sozinho tem toda a liberdade para fazer as escolhas que quiser – quanto andar, quando parar, onde dormir, o que comer etc. Ideal para quem busca uma experiência mais introspectiva e de reflexão, mas não deixe de conhecer outras pessoas, isso é o melhor que o caminho oferece. O percurso é seguro e bem sinalizado, um pouco de atenção e você não terá problemas.

Para quem vai acompanhado, independente de ir em casal, família ou grupo de amigos, é importante saber que cada um tem o seu próprio caminho. Cada um respeitar o seu ritmo e escutar o que o corpo diz é fundamental. Pode ser que vocês caminhem o tempo todo juntos, pode ser que se separem e se encontrem nos albergues no fim do dia ou pode ser que voltem a se ver apenas em Santiago. Alinhar expectativas é bem válido. Mesmo não estando sozinho, esteja aberto para conversar com outros peregrinos. E nunca esqueça que não há nenhum problema em fazer o caminho com amigos ou companhir@, mas o seu caminho não é o caminho deles.

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Novos amigos, o melhor que o caminho proporciona.

 

Preparo físico

Muita gente fala que gostaria de ir, mas não está fisicamente preparado para andar tanto. O que elas precisam trabalhar é a própria mente que coloca obstáculos onde não existem. O caminho é para todos. Vi atletas, idosos, sedentários, obesos, adolescentes e até um cego (!!!) pelo percurso.

São raras as pessoas que estão bem preparadas para andar 30km por dia. Isso não faz parte da nossa rotina, nunca fez. Sem querer te assustar, mas eu acho que todo e qualquer treino que você fizer antes é válido e vai servir para sofrer menos durante o caminho. As dores provavelmente vão aparecer e elas têm um papel significativo na jornada (veja porque).

Aqui não tem regras. O preparo físico não é obrigatório, mas obviamente fazer caminhadas regulares ajuda. Deixe o ônibus de volta do trabalho e ande para casa, dê uma volta no parque no final do dia ou mesmo aumente o tempo na esteira da academia. O caminho exige bastante do seu aeróbico, então também vale correr, jogar futebol, fazer aula de dança etc. Os joelhos merecem uma atenção especial, fortaleça as pernas. E não esqueça que quem sustenta todo o corpo são as costas e o abdomen. Dica para quem mora ou trabalha em prédios: eu aboli o uso dos elevadores 2 ou 3 semanas antes de embarcar e virei adepta das escadas, subia mais de 10 andares todos os dias. Foi a melhor coisa que fiz para o meu preparo.

Quem tem uma juventude avançada ou histórico de problemas cardíacos na família, vale fazer um check up antes de ir. Existem casos de pessoas que morreram de ataque do coração no caminho, inclusive um senhor se foi quando eu estava por lá e ouvi muita gente comentando (tenho certeza que ele morreu feliz).

Agora, a melhor dica que eu posso te dar sobre esse assunto: o seu caminho é só seu e você se conhece muito melhor que eu. Faça o que você se sentir melhor. É importante se preparar, não fique na zona de conforto, mas também não exija demais do seu corpo. O caminho te ensina a conhecer seus próprios limites. Lembre-se sempre se ser gentil consigo mesmo.

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O caminho está cheio de subidas e descidas

 

Preparo psicológico

O caminho é intenso não só para o corpo, mas também para mente. Preste atenção aos sinais e escute o caminho te chamar. Todos têm um motivo para ir. Para alguns tudo é muito claro desde o começo, para outros muita coisa faz sentido durante o percurso e ainda tem o grupo dos que conseguem ligar os pontos algum tempo depois do retorno, no caminho da vida.

Sempre temos uma bagagem emocional que carregamos desnecessariamente. Problemas de família, do trabalho, de relacionamentos, julgamentos que tomamos como verdades, crenças limitantes, mágoas, angústias, sentimentos de rejeição, injustiça etc. Reflita sobre como esses pensamentos negativos te fazem mal e o quanto eles amargam sua vida. Procure uma pedra (ou um objeto) que irá representar tudo isso e coloque na sua mochila. No momento certo você vai saber o que fazer.

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Cruz de Ferro, onde as pedras e tudo o que elas representam ficam para trás

 

A credencial

A credencial é item obrigatório de todo peregrino. É nela que você coleciona carimbos dos lugares que passou, ela representa suas memórias, ela comprova onde você começou e por onde caminhou. É necessário apresentá-la em cada albergue, no momento do check in, ou sua entrada não será permitida.

Ao chegar em Santiago, você pode solicitar a Compostela, o documento que comprova sua peregrinação, mediante apresentação da credencial. É preciso pelo menos 2 carimbos por dia nos últimos 100km para obter o certificado.

Você pode comprar a credencial na Associação dos Amigos de Santiago de Compostela nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Teresina, Recife, Aracaju, Santa Maria ou Marilia. Mais informações nos sites da AACS – Brasil ou da ACACS – SP. Ou na cidade de onde irá iniciar sua caminhada, os albergues e lojas das principais cidades também a vendem.

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Os certificados, a credencial cheia de carimbos e a vieira

 

Por último, fica a dica mais importante de todas. É preciso se planejar antes de ir sim, mas não exagere. Saiba achar o equilíbrio entre se preparar para não passar dificuldades e se prender à planos e roteiros engessados. Seja flexível e gentil com você. Vá com a mente e o coração abertos e deixe o caminho te surpreender de vez em quando (ou sempre). Lembre que o seu caminho é apenas seu, assim como o dos outros não te pertence. Você não terá a mesma experiência que eu tive ficando no mesmo albergue, conhecerá pessoas diferentes, vai ter mais (ou menos) dias de chuva, tem história de vida e expectativas diferentes das minhas e de qualquer outra pessoa. Pesquise, mas não copie o caminho de terceiros. Escute sua intuição. Escute seu coração. Deixe acontecer. Let it be.

Buen Camino!

 

Leia mais:

Caminho de Santiago – A partida

A primeira viagem internacional 

Seguro viagem, pra que?

Por dentro do mochilão – fazendo as malas

Sua saúde x sua viagem – medicina do viajante

 

The Author

Patricia

Patricia

Patricia é educadora de formação, marketeira de profissão e viajante por paixão. Nascida em São Paulo, já chamou de casa o Japão, a Austrália, o Chile e tem o passaporte carimbado por uma volta ao mundo. Descendente de japoneses com orgulho e ativa na comunidade nikkei, participa de projetos para divulgação do Japão e para o fortalecimento da cultura japonesa no Brasil. Está sempre em busca de boas recordações para adicioná-las à sua bagagem de memórias.

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