Singapura por regiões
Fico imaginando como os orientais devem sofrer quando visitam um país ocidental. Aqui foi o café da manhã com mais variedades que já vi: com o padrão brasileiro – leite, café, suco, frutas, pães, manteiga e frios; padrão americano – cereais, waffles, geleias, ovo, bacon e salsichas; e com o padrão oriental – pão chinês, arroz, bolinho de peixe frito, macarrão, lula com molho de chili, e outras coisas inusitadas. Gosto muito das coisas orientais, mas o café da manhã com certeza não está nesta lista.
Little India é um bairro com muitos indianos, obviamente, e reflete a cultura deles em todas as partes. Muitos adereços coloridos, lenços, temperos e budas. Um carrinho vende colares de flores, para pedir proteção e boa sorte, e leite para oferecer aos deuses.
Chinatown era no passado um local de irregularidades – pontos ilegais, jogos de azar, consumo de drogas e prostituição. Hoje, sobraram apenas os prédios que serviram para essas coisas. O bairro é repleto de indícios da cultura oriental. Um enorme templo budista (que não me deixaram entrar por estar de regata e canelas a mostra) fica a poucos metros de um templo hindu. Restaurantes e lojas que vendem produtos estranhos para ocidentais, como larvas secas e lagartos no espeto. Não podia faltar a rua com uma feira livre e um monte de produtos baratos, muitos com baixa qualidade, e que não necessariamente fazem parte da cultura oriental.
Dentro do Botanic Garden tem um jardim de orquídeas – National Orchid Garden. O lugar é bem bonito e tem milhares de tipos de orquídeas, dos mais variados tamanhos e cores. Há uma área que imita o clima das montanhas para trazer espécies de flores típicas de altitudes elevadas e também um local em que vc pode dar o seu nome para as flores, pela bagatela de alguns poucos mil dólares (os artistas famosos pagam para isso).