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Singapura por regiões

Fico imaginando como os orientais devem sofrer quando visitam um país ocidental. Aqui foi o café da manhã com mais variedades que já vi: com o padrão brasileiro – leite, café, suco, frutas, pães, manteiga e frios; padrão americano – cereais, waffles, geleias, ovo, bacon e salsichas; e com o padrão oriental – pão chinês,  arroz, bolinho de peixe frito, macarrão, lula com molho de chili, e outras coisas inusitadas. Gosto muito das coisas orientais, mas o café da manhã com certeza não está nesta lista.

O primeiro ponto turístico visitado foi a Marina Bay, uma região que fica em volta de um lago e muito me lembrou de Darling Harbour (em Sydney). Lá tem um complexo formado por um hotel enorme – Marina Bay Sands (3 torres e um terraço em forma de barco), shoppings e um museu de artes e ciência em forma de lótus. Ainda em volta desse lago tem a Singapore Flyer, uma roda gigante com vista panorâmica para a cidade (como a London Eye), a maior do mundo (30m mais alta que a de Londres), um campo de futebol que fica em cima da água, uma ponte com uma arquitetura diferente, entre outras coisas. Toda essa região é recente e foi expandida sobre a água. Há 20 anos atrás, Singapura era 20% menor. Essa região está ainda em construção.

Marina Bay, centro financeiro e turístico construido sobre a água

Marina Bay Sands e o Museu de artes e ciências

Singapore Flyer, a maior roda-gigante do mundo

Museu de artes e ciências by night. Vejam que ele muda de cor!

Detalhe da ponte que leva à Marina Bay

Marina Bay by night

Little India é um bairro com muitos indianos, obviamente, e reflete a cultura deles em todas as partes. Muitos adereços coloridos, lenços, temperos e budas. Um carrinho vende colares de flores, para pedir proteção e boa sorte, e leite para oferecer aos deuses.

Adereços coloridos usados pelos indianos

Flores e leite para boa sorte e proteção dos deuses

Souvenirs que lembram a cultura desse povo

Chinatown era no passado um local de irregularidades – pontos ilegais, jogos de azar, consumo de drogas e prostituição. Hoje, sobraram apenas os prédios que serviram para essas coisas. O bairro é repleto de indícios da cultura oriental. Um enorme templo budista (que não me deixaram entrar por estar de regata e canelas a mostra) fica a poucos metros de um templo hindu. Restaurantes e lojas que vendem produtos estranhos para ocidentais, como larvas secas e lagartos no espeto. Não podia faltar a rua com uma feira livre e um monte de produtos baratos, muitos com baixa qualidade, e que não necessariamente fazem parte da cultura oriental.

O sapato que mantém os pés das chinesas pequenos. Padrão de beleza.

Templo budista

Templo hindu

Dentro do Botanic Garden tem um jardim de orquídeas – National Orchid Garden. O lugar é bem bonito e tem milhares de tipos de orquídeas, dos mais variados tamanhos e cores. Há uma área que imita o clima das montanhas para trazer espécies de flores típicas de altitudes elevadas e também um local em que vc pode dar o seu nome para as flores, pela bagatela de alguns poucos mil dólares (os artistas famosos pagam para isso).

National Orchid Garden

Variedade de orquídeas

A Orchard Road é um aglomerado de shoppings e lojas de grife. Comparada a 5th Avenue (New York), Ginza (Tokyo),  Champs Elysées (Paris) ou Regent Street (London), concentra cerca de 30 shoppings em uma única rua, além de marcas como Louis Viton, Armani, D&G, Channel, Tommy, Ralph Lauren, Marc Jacobs, e todas as outras grifes mundiais. Singapura é um bom lugar para fazer compras se vc estiver disposto a gastar. Tudo aqui é muito caro! As compras em Miami valem muito mais a pena.